EMAGRECIMENTO

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Emagrecimento, em sua definição literal, é o ato de ficar mais magro, ou seja, de diminuir a gordura corporal. O desejo de perder peso faz parte do objetivo de milhões de brasileiros. Porém, a pergunta que fica é como atingir esta meta? A resposta não é simples e dependerá de muitos fatores que precisam ser analisados de forma individualizada.

É comum ouvir indivíduos dizendo que iniciaram a prática de musculação, por exemplo, e que não conseguiram perder peso, mas que já sentem seus corpos diferentes, o caimento nas roupas e outras mudanças. Isto ocorre, porque perder peso é diferente de reduzir medidas, que por sua vez é diferente de perder gordura.  Este paciente pode ter perdido gordura, mas ganhado massa muscular. Ambas, possuem o mesmo peso (1kg de gordura = 1 kg de músculo), porém volumes diferentes. A gordura é mais volumosa, por isso, este individuo pode sentir-se menor, ou seja, reduziu medidas, mas na balança nada mudou.

Massa magra e massa gorda

O corpo humano é composto por água, massa magra e massa gorda.  A massa magra é composta por todos os órgãos vitais, ossos, músculos, ligamentos, tendões e os líquidos corporais. A massa muscular faz parte desta massa magra.  A massa gorda, por sua vez, é caracterizada por toda a gordura presente no organismo. Esta gordura, na quantidade certa, também possui funções vitais, como por exemplo, de reserva energética e de proteção aos órgãos. O problema é o excesso da gordura, que gera o sobrepeso e obesidade.

O processo de emagrecimento

O sobrepeso não pode ser combatido com fórmulas milagrosas, chás e dietas da moda. Sobrepeso é fator de risco para o surgimento de doenças como diabetes, colesterol e triglicerídeos altos, doenças cardiovasculares, AVC e alguns tipos de câncer. A obesidade é uma das doenças mais críticas dos dias atuais e necessita de tratamento multidisciplinar.

Adotar uma dieta equilibrada com o suporte de um nutricionista e praticar atividade física são essenciais no processo de emagrecimento. O médico endocrinologista investigará também o metabolismo do paciente. Alterações nas taxas hormonais, vitaminas e nutrientes muitas vezes dificultam a perda de peso, e nestes casos, o especialista poderá entrar com intervenção medicamentosa ou suplementação.

Indicadores de emagrecimento

Para traçar objetivos e metas no processo de emagrecimento, o especialista identificará uma série de indicadores importantes.

O IMC, índice de massa corporal, é adotado pela Organização Mundial de Saúde para o cálculo do peso ideal de cada indivíduo. A fórmula para calcular o IMC é simples: peso do indivíduo (em quilogramas) dividido pela sua altura (em metros) elevada ao quadrado (ex.: 85/1,80² no caso de um indivíduo com 1m80cm de altura, pensando 85kg). Quando o resultado fica entre 18,5 e 24,9 kg/m2, o peso é considerado normal. Entre 25,0 e 29,9 kg/m2, sobrepeso, e acima deste valor, a pessoa é considerada obesa. Mas, atenção: este não deve ser o único parâmetro para definir os riscos relacionados à obesidade. Outros fatores, como circunferência abdominal e taxa de colesterol, também são muito importantes.

A bioimpedância é um exame que analisa a composição corporal, indicando a quantidade aproximada de massa magra, massa gorda e água presentes no organismo. Durante o processo de emagrecimento, este pode ser um excelente indicador, já que o paciente poderá identificar a qualidade de sua perda de peso. Ou seja, se realmente está perdendo gordura.

Algumas balanças de bioimpedância também mostram as calorias que o corpo queima ao longo do dia, de acordo com sexo, idade, altura e intensidade da atividade da física, que são dados introduzidos na balança. Esta taxa de metabolismo basal é um número interessante de se conhecer, principalmente para as pessoas que estão fazendo dieta saberem quanto tem que comer a menos para emagrecer ou quantas calorias a mais devem ser ingeridas para engordar.

Para se aumentar a taxa de metabolismo deve-se aumentar a quantidade de massa magra e isso reduz consequentemente a massa gorda, pois o músculo é um tecido ativo e gasta mais calorias que a gordura, contribuindo para o aumento da queima de calorias provenientes da dieta ou da gordura corporal armazenada.

 

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