Um dos vários saldos negativos deste período de pandemia foi o aumento do peso corporal em grande parte da população, consequência do sedentarismo e das limitações por conta do isolamento social.
Mesmo com os pontos positivos como a vacinação, a retomada de atividades e dos contatos familiares, os quilos extras ainda permanecem como uma lembrança de tempos difíceis.
O emagrecimento depende de um conjunto de mudanças que vão desde a revisão dos hábitos alimentares, a inclusão da prática de atividade física regular, a manutenção da qualidade do sono e o gerenciamento do estresse.
O processo de perda da gordura corporal costuma ser longo e a manutenção do novo peso também leva tempo e demanda persistência.
Como não é um processo fácil, muitas pessoas adotam dietas que prometem a perda peso de maneira rápida e aparentemente “milagrosa”.
Normalmente, elas restringem grupos de alimentos e de calorias. Essas dietas podem funcionar a curto prazo, porém perder peso é diferente de emagrecer.
Dietas restritivas não são sustentáveis por muito tempo, além de promoverem processos metabólicos pouco saudáveis.
Seguir dietas restritivas pode causar sérios perigos para a saúde. Confira, a seguir, quais são os principais riscos:
Deficiências nutricionais
As dietas radicais costumam excluir ou limitar alguns grupos de alimentos, sendo o grupo dos carboidratos o mais comum. Ao deixar de consumir carboidratos de todos os tipos, ocorre uma perda de nutrientes como minerais e vitaminas, principalmente as do complexo B. Já a privação do leite e derivados pode causar falta de cálcio, essencial para a manutenção dos ossos. No caso da exclusão de frutas, legumes e verduras, o déficit nutricional fica ainda maior.
Perda de massa muscular
Em uma dieta rápida de perda de peso é bastante comum eliminar água e músculos. Isto é o que faz a dieta ter um bom resultado na balança, mas um péssimo saldo para o organismo. A massa muscular é importantíssima para a realização das atividades diárias e consome mais energia do que o tecido gorduroso.
Efeito sanfona
Quando o organismo deixa de receber os nutrientes necessários para exercer suas funções, ele passa a funcionar de forma mais lenta que o habitual. Já quando ele volta a receber todos os tipos de alimento, o que acontece quando acaba o regime, o corpo entra em alerta e se prepara para enfrentar uma nova fase de restrição. É por isso que há um acúmulo de calorias e energia não utilizadas, transformando este excesso em gordura. As dietas restritivas contribuem bastante para o efeito sanfona e o ganho de peso igual ou maior do que antes.
Transtornos alimentares
Pesquisadores observaram que a preocupação excessiva em contar as calorias dos alimentos pode direcionar e, futuramente, desenvolver transtornos alimentares. As dietas restritivas são gatilhos para a evolução de
distúrbios sérios como a anorexia, a bulimia e a compulsão alimentar.
Para emagrecer com saúde física e mental, o ideal é seguir um padrão alimentar balanceado e individualizado. Além disso, recomendamos adotar a prática de atividades físicas, o gerenciamento do estresse, a regulação do sono e o acompanhamento médico.
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