De acordo com as diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), estima-se que, atualmente, a população mundial com a doença seja da ordem de 387 milhões e que alcance 471 milhões em 2035.
Considerada uma das principais causas de morte, dados da International Diabetes Federation (IDF) apontam que o Brasil ocupa a quarta posição no ranking de nações com o maior número de adultos com diabetes: são 14,3 milhões, o que representa cerca de 7% da população.
Segundo relato da SBD, o aumento ocorre em virtude do crescimento e do envelhecimento populacional, da maior urbanização, da progressiva prevalência de obesidade e do sedentarismo, bem como da maior sobrevida de pacientes portadores.
É preciso estar atento, pois embora os sintomas surjam lentamente, a doença não controlada pode causar complicações graves, como nefropatia, cardiopatia, vasculopatia, neuropatia, retinopatia, entre outras.
Reversão do quadro
A evolução ao diabetes só pode ser reversível na fase em que o paciente é diagnosticado com pré-diabetes, uma condição que precede a doença.
O pré-diabetes ocorre quando os níveis glicêmicos estão alterados, mas não o suficiente para serem considerados diagnósticos de diabetes.
Muita gente não valoriza o diagnóstico de pré-diabetes por achar que é “apenas uma glicemia um pouco alterada”. Porém, nesse estágio já começam a se desenvolver as complicações crônicas típicas do diabetes, especialmente no sistema cardiovascular. Portanto, é uma situação de risco e deve ser abordada de forma séria, pois sua evolução ao diabetes só é reversível nessa fase. É importante saber reconhecer esse diagnóstico como um sinal importante de alerta à saúde.
Sintomas e diagnóstico do pré-diabetes
O diagnóstico do pré-diabetes é laboratorial, já que sintomas só costumam se desenvolver quando os níveis glicêmicos estão descompensados, ou seja, quando já houve evolução ao diabetes.
A glicemia de jejum é considerada normal quando abaixo de 99mg/dl e o diagnóstico de diabetes é feito quando seus níveis estão acima de 126mg/dl (em duas ocasiões). Pacientes que apresentem níveis entre 99 e 126 podem ser portadores de pré-diabetes.
Outros exames que podem auxiliar na diferenciação entre pré-diabetes e diabetes são a curva glicêmica e a hemoglobina glicada.
Um sinal clínico de alerta para o pré-diabetes pode ser a presença de acantose nigricans – escurecimento da pele em algumas regiões do corpo como o pescoço, axilas, dedos, cotovelos e joelhos.
Sendo assim, o diagnóstico precoce é de fundamental importância para que os níveis glicêmicos sejam controlados desde o início da doença, evitando seus sintomas e complicações crônicas.
Tratamento e prevenção
Os medicamentos podem ser úteis na prevenção do diabetes, porém, modificações no estilo de vida são mais eficazes que o uso de remédios.
Dentre as principais medidas para se prevenir a progressão para o diabetes estão a prática regular de exercícios físicos e a manutenção de um peso saudável.
Adotar hábitos alimentares equilibrados, incluindo alimentos ricos em fibras e reduzir o consumo de açúcares e alimentos industrializados, são medidas eficazes.
Além desses cuidados, a prática regular de exercícios físicos tem papel fundamental na melhora da resistência insulínica. Recomenda-se a prática de 150 minutos de exercícios moderados, como uma caminhada, por semana. Quanto mais movimentos forem incluídos na rotina, maiores os benefícios, não só na prevenção do pré-diabetes e do diabetes, como também das complicações crônicas da doença.
Para diagnosticar o pré-diabetes procure um médico! Ele solicitará os exames de sangue corretos a serem feitos que indicarão se os níveis estão alterados ou não.
Visite seu médico regulamente e monitore a sua saúde para evitar surpresas desagradáveis.
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