Para muitas pessoas o início do ano é um ótimo momento para fazer um planejamento e, com ele, a definição de metas.
O emagrecimento certamente faz parte de muitas resoluções pessoais de Ano Novo, gerando uma grande demanda nos consultórios médicos.
Vamos falar sobre obesidade
Sabemos que a obesidade é uma condição complexa, vinculada a fatores genéticos, hormonais, fisiológicos, sociais, biológicos, psicológicos e comportamentais.
Portanto, para montar um plano de emagrecimento, é preciso levar em conta outras análises além da avaliação dos hábitos alimentares do paciente ou do incentivo à prática de atividade física.
Um dos principais pilares dessa avaliação é observar o quanto a comida se relaciona com questões emocionais, ou seja, é muito importante que o paciente entenda a sua fome biológica e a diferencie do impulso de comer.
Mas você sabe a diferença de sentir fome e sentir desejo por comida?
Se a comida representa um alívio para emoções como tristeza, ansiedade, estresse, cansaço ou tédio, é muito provável que um dos motivos para o ganho de peso esteja ligado a fatores emocionais (fome emocional).
Este tipo de situação é bastante comum porque relacionamos alimentos com o nosso bem estar, conforto e proteção. É uma condição bastante ligada à infância, onde se dá o início da nossa relação com a comida.
Porém, a sensação de prazer é momentânea e rápida, justamente porque os alimentos consumidos nestes momentos são ricos em carboidratos, açúcar e gordura. Eles atingem o pico de insulina muito rapidamente, gerando mais desejo por comida.
Consequências da fome emocional
As situações de fome emocional podem agravar ainda mais as sensações de tristeza, angústia, culpa e frustração.
Uma das ferramentas de ajuda é entender os gatilhos que geram esse comportamento.
Através de um diário, conseguimos mapear a situação vivida, o sentimento que veio à tona e o tipo de alimento consumido. Por exemplo, uma briga familiar pode gerar raiva e a ingestão de doces para aliviar a tensão.
A partir daí, é possível tentar mudar a atitude em relação ao problema e buscar uma solução mais adequada, como sair para fazer uma caminhada e acalmar os pensamentos.
Por onde começar a mudança de hábitos?
Se sua meta em 2022 é melhorar sua qualidade de vida e saúde em geral, procure um profissional especialista. O médico nutrólogo poderá ajudar você na mudança desse cenário.
Agende uma consulta com o Dr. Edivaldo Junior, profissional com mais de 20 anos de formação, membro da Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e da Sociedade Brasileira de Diabetes, entre outras.
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